A relationship is an act of courage, recognition and drive.
Courage, because it requires you to first own your imperfections and faults; to expose the disparity between who you are and who you could be.
Recognition, because it requires you to recognize that the other person is also faulty in all sorts of ways that are different from yours and is trying to navigate the world in the best way possible.
Drive, because it requires you to take the hand of the person and admit:
"All things considered, it is better for us to walk the treacherous path of life together, imperfect as we are; whenever you fall short of your ideal, I will be there to help you; whenever I fall down, maybe you can help me to get on my feet. The journey is difficult, but it is also meaningful and worth sharing, and I want to share it with you."
domingo, 14 de outubro de 2018
domingo, 5 de agosto de 2018
Love
If there was ever a bad idea that turned out to work marvelously well, it was the idea of love. The basic idea is: take two imperfect, faulty human beings trying to survive the tempest that is life and bind them through an intense bond in the hope that things, overall, will get better for both of them.
And it actually works.
terça-feira, 31 de julho de 2018
Gravidade
E as palavras e imagens que correm pelos caules das árvores acima, contrariando a gravidade, irrigam os troncos superiores e contam-lhes histórias de amor, de destruição e de leveza; histórias de como o peso não é só um peso, mas uma desculpa para contrariar as leis fundamentais da física, para as embeber em narrativa e para justificar a subida.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
Herói
Carrego, voluntáriamente, um peso às costas. É composto por metáforas. Neste mundo, onde tudo tem por base o recurso estilístico, a gravidade é uma força literária avassaladora - levar pesos às costas, sejam costas aquilo que forem, não é tarefa simples. Entre os que carrego, um deles é o homem que caminha para um destino sem nunca lá chegar; outro é o do homem que tem um ombro do tamanho do mundo, onde chove incessantemente; e outro é uma serpente que me abraça e que voa comigo.
Não é que carregue os pesos de ânimo leve. Mas sem o peso, uma pequena brisa leva-me pelo mundo fora, e perco-me em todas as metáforas sem me identificar com nenhuma; não há sistema metafórico a que possa chamar casa. O corpo não pesa no mundo dos recursos estilísticos, mas uma boa história é uma estrela massiva.
O herói Beethoviano é um halterofilista de pesos metafísicos.
Não é que carregue os pesos de ânimo leve. Mas sem o peso, uma pequena brisa leva-me pelo mundo fora, e perco-me em todas as metáforas sem me identificar com nenhuma; não há sistema metafórico a que possa chamar casa. O corpo não pesa no mundo dos recursos estilísticos, mas uma boa história é uma estrela massiva.
O herói Beethoviano é um halterofilista de pesos metafísicos.
domingo, 19 de novembro de 2017
Percorrer a distância entre mim e o meu ideal.
A distância que separa o indivíduo do seu ideal é aterrorizante. O caminho é sinuoso e cheio de ausência; a distância é de índole metafísico, o que significa que não há número contável de passos que o permita chegar ao destino. Andar de encontro ao ideal, e tropeçar em rochedos feitos do intangível, e ser mordido pelas trevas; para quê? Sozinha, a alma é, desde cedo, demovida de percorrer tal caminho, e aceita a estagnação como natureza. A estagnação é um buraco negro deste espaço-tempo, onde o ser e todo o significado de palavras como amor, medo e liberdade, tendem a colapsar. E a luz do ideal, desse farol, emana. O propósito de um farol não é garantir que o barco chega ao destino; é apenas prestar a coordenada.
O dilema de um ser neste universo resume-se, então, a decidir mover-se de encontro ao farol sabendo nunca lá chegar, e tropeçar em pedaços de nada, sentir amor e o extremo oposto, medo e o seu antónimo, e todo o significado carregado por tudo o que é vivo nesse espaço; ou deixar-se ir no tapete rolante da ausência de sentido, onde luz não chegará.
O dilema de um ser neste universo resume-se, então, a decidir mover-se de encontro ao farol sabendo nunca lá chegar, e tropeçar em pedaços de nada, sentir amor e o extremo oposto, medo e o seu antónimo, e todo o significado carregado por tudo o que é vivo nesse espaço; ou deixar-se ir no tapete rolante da ausência de sentido, onde luz não chegará.
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