Que luz é essa que nos teus olhos morre?
Farol da tua alma extingue-se no maior buraco negro deste céu estrelado.
Chamo por ti, mas a voz não alcança o que a luz não escapa.
Tropeça outra vez em palavras tuas, conta-me algo inesperado.
Antes a dor do que é próprio à indolência do vácuo.
Dança desajeitada que em ti sabia única.
Cacofonia de um coração que outrora batia aos tambores da libertação.